Brasileiros fazem tatuagem da Harley-Davidson por paixão pela marca


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 Completando 110 anos de história, a Harley-Davidson teve como ponto culminante de sua festa um desfile de 6 mil motos por Milwaukee (assista vídeo), neste sábado (31). Entre os destaques da celebração esteve a presença massiva de brasileiros e pessoas de outros países, além da maioria norte-americana, na cidade sede da empresa durante os festejos que terminam neste domingo (1). Apaixonados pela empresa, dois brasileiros presentes no evento têm até tatuagem com emblema da fabricante no corpo.
 Conhecida por manter linhas clássicas em suas motos e nem sempre priorizar o uso de tecnologias mais modernas, a marca norte-americana consegue conquistar fãs ao redor do globo como se fosse um time de futebol. Além de brasileiros, australianos, chineses, mexicanos, suíços, japoneses, sul-coreanos, estonianos e diversas outras nacionalidades estiveram presentes nas celebrações. Esta admiração faz até seus usuários mudarem seus conceitos de vida.“Fiz a tatuagem pela paixão pela marca. Sempre fui contra a isso e até briguei com minha filha quando ela fez uma”, explica José Otávio de Lima, contador carioca de 60 anos, que foi aos Estados Unidos na companhia do amigo Leonardo de Almeida Costa, de 50 anos, dentista, outro que também era avesso a este tipo de intervenção corporal. Para ele, o motivo de fazer a tatuagem foi inusitado.

Garota acompanha desfile de celebração dos 110 anos da Harley-Davidson  “O escape da moto queimou minha perna, ficou muito preto e o ferimento chegou até o osso. Pensei: se o mito (Harley-Davidson) me marcou, vou registrar isso”, conta Costa que acabou fazendo um emblema da marca no local da lesão. Ambos fizeram as inserções há cerca de um ano. “Nunca vi ninguém fazer tatuagem da BMW ou Honda. Gosto da marca não pela qualidade, mas pela amizade que gera entre seus usuários”, acrescenta Lima, que diz ter 95% de seu guarda roupa de roupas Harley-Davidson.

Este fanatismo pela empresa tem seu afloramento maior na própria cidade de Milwaukee, localizado no estado de Wisconsin, no norte dos Estados Unidos. Com temperaturas abaixo de zero durante a maior parte do ano, o atual período quente, que dura cerca de 3 meses na cidade e pode fazer temperaturas chegarem a mais de 30 graus, tornam os passeios de H-D comuns na cidade, a maioria sempre sem capacete, não obrigatório no local, para aproveitar os raios solares.
Australianos em Milwaukee A tradição de motociclista passa de pai para filho em Milwaukee. O pequeno Ken Burgardt, de apenas 4 anos é incentivado pelo pai Robert Burgardt a se tornar um futuro “Harleyro” - como são chamados os usuários da marca no Brasil. “Levo ele comigo na moto desde que tinha 2 anos”, explica Robert. Antes das 6 mil motos passarem com os motores barulhentos pelas ruas centrais da cidade, durante o desfile, Ken foi uma das atrações ao público que esperava a comitiva.

Segurando o cartaz “Welcome home Harley Riders”, que significa “bem-vindos a sua casa, motociclistas de Harley”, atraiu olhares da multidão que esperava ansiosa pela passagem das motos. Para os habitantes da cidade, curtir motocicletas é assunto de família e muitos casais e seus filhos aguardavam pela passagem barulhenta das motos. Para proteger os ouvidos de um bebê, um casal o equipou com protetores de ouvido.

Grupo de brasileiros participa do desfile
Partindo de Orlando, um grupo de brasileiros com 86 motos foi até Milwaukee para participar das comemorações. Parte deles também representou o país no desfile. “Não imaginava que a cidade iria parar deste jeito”, diz Luiz Otávio Alves Ferreira, servidor público, de 31 anos, que fez a viagem na companhia do pai, o gerente comercial Otávio Augusto Ferreira, de 57 anos.
“Aqui existe muito respeito com o motociclista e as estradas são decentes”, Mesmo que vindo de longe, os brasileiros não foram os que mais viajaram para chegar a Milwaukee. Um grupo de 10 australianos marcaram presença na festa, inclusive, com representantes femininas. “Cruzamos o mundo a para estar aqui”, disseram os australianos, que fizeram a viagem de avião.

A mesma felicidade vista na cara dos motociclistas da Austrália também estava presente no rosto do vendedor João Raphael do Rio de Janeiro. Com 29 anos, ele está de férias e foi até a terra natal da Harley-Davidson para fazer o que mais gosta: curtir motos. “Todo mundo aqui é irmão mesmo que não se conheça”, explica Raphael.

Do outro canto do Brasil, o economista Leandro Goulart de 46 anos abandonou as altas temperaturas de Manaus para também passar calor em Milwaukee. “Sou um entusiasta da marca”, define Goular, assim como as outras 100 mil pessoas que rumaram a terra da Harley para celebrar os 110 anos da marca.
Com o término da festa em Milwaukee, a comeomoração do an da empresa termina, após passar por 11 países, inclusive o Brasil, e até receber a benção do Papa Francisco.
Desfile faz parte da comemoração pelos 110 anos da Harley-Davidson nos EUA
Apesar de a maioria dos participantes dos festejos em Milwaukee ser americana, pessoas de todo o mundo foram à cidade
Ao menos 6 mil motocicletas foram reunidas.



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